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Caminho Livre para a inclusão do Deficiente Visual

 

Quem inventou a bengala branca?

Publicado em 05/03/2012 por Irene de Barros Pereira em Acessibilidade com 22 comentários

Iniciando descrição da imagem...Desenho estilizado com a silhueta de um homem estalando os dedos da mão direita. Sob sua cabeça uma lâmpada acesa. Iniciando texto...

A bengala branca é sem dúvida um dos principais meios de acessibilidade e o mais importante recurso de mobilidade para o deficiente visual, tornando-o independente e trazendo a segurança necessária no seu dia a dia.

Em muitos casos o uso da bengala é o resultado de um processo de reabilitação ou habilitação em instituições especializadas no assunto. Após este processo a bengala fará parte do deficiente visual como se fosse um membro ou algo parecido.

Com tanta importância na vida do deficiente visual me pergunto e não é de hoje, quem inventou a bengala branca? Perguntei aqui e ali e ninguém soube me responder. O meu consolo? Não ser a única ignorante no assunto. Mas a curiosidade continuou: quem inventou a bengala? Quem teve a brilhante ideia de usá-la pela primeira vez? QUEM?

A surpresa da descoberta

Descobri o óbvio, desde sempre, desde os tempos bíblicos a humanidade já usava um bastão, vara, cajado... essas palavras lhe são familiares? É claro que são, quem nunca ouviu falar do cajado de Moisés abrindo o mar para que os judeus escapassem dos egípcios?

A gente só se dá conta de que era uma bengala quando pensa no assunto, pois ele o usava em suas andanças pelo deserto, inclusive para pastorear as ovelhas assim como tantos outros que desvendavam os mistérios de terrenos bem acidentados como os do deserto com o auxílio de um cajado.

Se pensarmos um pouco mais, nos daremos conta de que reis, papas e imperadores também usavam e usam um cajado, vara, bengala ou cetro, que fica mais bonitinho, além de lhes conferir realeza e dignidade, aliás, podemos pensar nisso com mais cuidado, afinal a realeza é para poucos, mas a dignidade é direito de todos.

Se olharmos historicamente para a humanidade, veremos que em muitos momentos as pessoas usavam bastões ou varas como um prolongamento do braço para desse modo desvendar os obstáculos do espaço à sua frente.

Então, voltando à literatura histórica e bíblica há mais de uma passagem onde se fala do cajado e ela sempre estava nas mãos de homens mais velhos, logo, homens com alguma dificuldade visual ou física por conta da idade. Em outros registros em gravuras, nota-se o uso de bastões ou cajados por pessoas cegas.

Há registros dando conta de que pessoas cegas também se utilizavam da companhia de cães, claro que tudo era feito na base da intuição ou improvisação. Fica claro então, que terrenos inapropriados impunham aos cegos a companhia de guias videntes ou a reclusão no ambiente do lar quando não, em depósitos de gente estranha e diferente.

É bom lembrar que esse estigma nos acompanhou até bem pouco tempo, embora ainda nos dias de hoje não seja incomum encontrar alguém que tenha ouvido uma dessas frases: "o que esse cego está fazendo na rua?", ou "devia ficar em casa!". Aposto que alguém conhece alguém que já ouviu algo semelhante.

Avançando no tempo

Os tempos mudaram as mentalidades também e graças a isso, escolas para cegos foram abertas e a criação do sistema braille possibilitou a proximidade dos cegos com as letras, a aritmética ou matemática, a história e todas as ciências, ou seja, os cegos tinham para onde ir e onde se instruir, o que lhes faltava era um meio bom e seguro para fazer essa locomoção.

Na primeira metade do século XX, a volta para casa de soldados cegos, europeus e norte-americanos, depois da primeira e segunda grande guerra, provocou o desejo de se fazer algo para a inserção desses soldados na sociedade, logo perceberam que a locomoção segura e independente seria o primeiro passo nessa direção e a partir dos avanços das tecnologias e das iniciativas da época, a história individual e social da vida dos deficientes visuais mudou radicalmente.

Avanços que mudaram a história dos deficientes visuais até aquele momento

  • 1784 ? a criação de escola para cegos, iniciada por Valentin Haüy;
  • 1825 ? invenção do Sistema Braille por Louis Braille;
  • 1930 ? primeira providência no sentido de serem usadas bengalas brancas com extremidade inferior vermelha, para identificar seu portador, suscitar eventuais ajudas pelos pedestres videntes e alertar os condutores de veículos, foi de George Benham, presidente do Lion's Club do estado de Illinois, Estados Unidos;
  • 1930 ? o Lions Club Peoria Illinois (EUA), apresentou uma proposta de lei que após ser aprovada foi chamada Lei da Bengala Branca. Dava prioridade no trânsito ao deficiente visual que portasse uma bengala branca;
  • 1940 ? o norte-americano, Dr. Richard Hoover (1915-1986), professor especializado no ensino de cegos, engajado na reabilitação de militares deficientes, desenvolveu técnicas específicas de locomoção e criou um modelo padronizado de bengala longa, hoje universalmente adotados;
  • 1970 ? foi instituído o dia Internacional da Bengala Branca de Segurança ("International White Cane Safety Day"), sob iniciativa da Federação Internacional dos Cegos ("International Federation of the Blind"), em Paris. Muitos países comemoram esta data como meio de divulgar as conquistas das pessoas cegas no exercício de seu direito de locomoção em espaços sejam eles públicos ou privados;
  • 1964 ? a Federação Nacional dos Cegos dos Estados Unidos ("National Federation of the Blind" -- NFB), sob a liderança de seu presidente, Dr. Jacobus tenBroek (1911-1968), em campanha nacional, obteve do Congresso norte-americano, a Resolução HR 753, que autoriza o Presidente dos Estados Unidos a proclamar anualmente o dia 15 de outubro como o "Dia da Bengala Branca de Segurança", cujo primeiro ato foi assinado em outubro daquele ano pelo presidente Lyndon Johnson.

O Dr. tenBroek, cego desde tenra idade, brilhante professor universitário, elaborou um modelo de lei sobre a Bengala Branca, que em seu primeiro artigo estabelece:
"É política deste Estado estimular e capacitar os cegos, os deficientes da visão e os deficientes físicos a participar plenamente da vida social e econômica do Estado e serem aproveitados em atividades remuneradas".

Essa é a realidade dos norte-americanos, pelo menos em tese, não conhecemos a realidade deles de fato, mas sabemos que no Brasil, com exceção dos que ainda têm vergonha, a vergonha faz parte do processo de muitos assim como outros motivos, veja o que a Marly Solanowski nos conta em seu depoimento que é bem interessante, a bengala é amplamente usada pelos deficientes visuais.

Conclusão

Como podemos perceber com esses dados históricos, a bengala branca, assim como muitas outras coisas, não foi criada por uma só pessoa. Foi um processo de evolução de ideias de acordo com a necessidade de cada período histórico citado acima, ou seja, no final das contas quem inventou a bengala de fato foi a necessidade.

Embora a grande maioria use a bengala branca, ou longa, vemos em todos os lugares, uma diversidade de cores e de materiais. Claro que essa diversidade vem acompanhada de custos igualmente diversos, dando a cada um a possibilidade de escolher o que mais agrada ou cabe em seu bolso.

Ao nos recusarmos em fazer uso da bengala, seria bom lembrarmos dela em seu contexto histórico, pois assim caminha a humanidade, com altos e baixos ou seja, realeza, dignidade, vergonha e preconceito fazem parte de sua mentalidade, a pergunta é: onde eu me encaixo, qual minha visão sobre esse tema e mais, qual a visão que tenho de mim, porque no final das contas é essa visão que importa, inclusive para os outros.


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22 Comentários

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Irene Poeta disse em:

05/03/2012 - 15:37:40

Olá, pessoal!!!

É muito bom ver o que fazemos ficar melhor, é exatamente assim com este e demais artigos.

Embora muitos de nós não vejam ou vêm com pouca qualidade, é maravilhoso ver imagens fazendo brilhar ainda mais as palavras.

Obrigada, Ricardo e Wagner, as imagens escolhidas só fazem valorizar ainda mais as informações contidas neste artigo.

Abraços a todos e espero que gostem, foi como sempre, elaborado com o maior carinho.


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Edgar de Barros Pereira disse em:

07/03/2012 - 08:22:02

Sou deficiente físico, portanto não tenho as mesmas dificuldades e consequentes adaptações dos deficientes visuais. Porém existe uma dificuldade que é comum a todos deficientes, assumir a deficiência, e o texto reforça a importância disso, essa é a única maneira de tentar reivindicar condições igualitárias, é necessário encarar a realidade e haver mobilização.

Gostei muito texto que nos convida a refletir sobre nossa condição, que não é de inferior ou superior, mas sim iguais com necessidades diversas.


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Luciana Silva disse em:

07/03/2012 - 08:22:29

Parabéns Irene, adorei o texto ficou muito bnom, confesso que aprendi com as informações citadas no texto, eu como você não sabia quem tinha inventado a bengala branca quem sabe um dia aparece alguém que invente um modo diferente para o cego se locomover.
mas é isso aí, beijo.


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Ricardo De Melo disse em:

07/03/2012 - 08:29:15

Irene, acho que textos como o seu, que trazem um conteúdo hostórico e com bastante pesquisa envolvida são extremamante relevantes.

Como você disse no texto a gente só se dá conta de que a bengala já era usada na antiguidade quando pensa no assunto e o mais legal é ver a evolução nesse processo hostórico e social.

Abraços


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Irene Poeta disse em:

08/03/2012 - 20:42:34

Olá, pessoal!!
Obrigada pelas palavras de apoio e incintivo, isso significa de que posso continuar escrevendo, não é mesmo?

Que bom, afinal, adoro fazer isso. Mas hoje, quero mencionar um coincidência de sobrenomes, será?

Abraços a todos, valeu, Edgar, amo você demais!!!


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Dagmar Vieira Santos Munin disse em:

09/03/2012 - 14:22:59

Ola! Irene
Adorei seu texto, já sabia que vc é uma guerreira, mas escritora não, fico muito feliz em saber que apesar de todas as dificuldades que a vida apresenta, vc leva uma vida ativa, exercendo o direito de ir e vir, superando a falta de acessibilidade desta cidade.Parabéns!!
Bjs


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William disse em:

12/03/2012 - 09:13:02

Parabéns Irene, ficou muito legal e educativo. O uso da bengala para os cegos representa a liberdade. Esta liberdade está associada a uma nova oportunidade de sonhar e acreditar que é possível viver como um cidadão participante ativamente da vida em sociedade. Você poder andar livrimente e decidir para onde vai e quando vai, sem precisar ter sempre alguém do seu lado, um familiar ou um conhecido, que seja é muito triste ter que sempre precisar desta compania, me refiro a dependência e quando você se liberta para a vida é algo inacreditável. A partir deste momento tudo se abre para você e o mais importante é ter e poder exercer o direito de ir e vir. Vale a pena superar os medos e vergonha para esta grande conquista. William


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terezinha disse em:

12/03/2012 - 09:13:27

Oi Irene ! Tudo bem?
Gostei muito do seu texto e dessas informações importantes,mas, acho que nossa sociedade e governantes podem e devem fazer mais por todos nós,especialmente pelas pessoas com limitações físicas ou visuais.
Por outro lado acho que todos nós somos deficientes de alguma forma,afinal,não existe ninguém perfeito,basta olharmos para nós mesmos .
Assim fica mais fácil aceitarmos as pessoas como elas são!

bjs!!!!!!!!!!!!!!!!


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Taís disse em:

12/03/2012 - 21:58:46

Acabei de ler seu artigo viu D.Irene!
Adorei, de verdade! Sua pesquisa e todo conteúdo dele são muitíssimo interessantes.
Espero pelos próximos certo?

Um beijo grande da Sua afilhada que te ama! Taís


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Irene Poeta disse em:

12/03/2012 - 22:00:27

Olá, pessoal!!!

Puxa vida!!! Estou mais que feliz com o resultado deste artigo, então quero aproveitar para agradecer, primeiro o William que me ajudou na pesquisa, assim mostramos que somos uma equipe, valeu por demais, professor.

Segundo porque além dos internautas que costumam nos visitar, fui contemplada com os comentários de três pessoas da família, duas primas que há muito não via e que portanto só agora descobriram minha deficiência, o mais legal, vou confessar agora, elas estão me dando a maior força com essa manifestação e por consequência ao nosso Movimento.

Muito obrigada a vocês duas também, pela força, apoio e palavras carinhosas.

É claro, como eu já disse em outro comentário, o sobrenome do Edgar não é uma simples coincidência, ele é meu filho!!!

Não estou me despedindo, muito pelo contrário, mas quero aproveitar para agradecer cada internauta que passa por aqui e se manifesta ou não, embora o espaço para comentar sirva de canal de acessibilidade onde todos podem se manifestar, dando sua opinião e sugestão.

Uma das propostas do Movimento Livre é justamente a interação, a troca de experiência o que nos dá caminhos pra melhorar a vida de todos.

Obrigada sempre e grande abraço a todos


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Irene Poeta disse em:

12/03/2012 - 22:07:55

Oi, pessoal! Olha eu aqui outra vez!!!

Acabei de ver que minha afilhada também leu o artigo, não é lindo?!!!!

Ah, minha querida, também te amo muito e tenha certeza de que não vai esperar muito, esou trabalhando em mais dois artigos, estou em fase de pesquisa.

Enquanto isso, nos momentos de folga, dê uma olhada em outros artigos, garanto que não se arrependerá.

Beijos,

Madrinha Irene


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julio césar disse em:

13/03/2012 - 14:34:41

Olá pessoal!

Bom, coicidência ou não, ultimamente andei pesquisando justamente sobre a origem da bengala, e pesquisando daqui e dali não me fiz por satisfeito. Agora os meus problemas acabaram, graças a Irene!
Sempre ouço noticias, novidades sobre novas formas de melhor utilizar a bengala, em conjunto com outras tecnologias, sensores, fone de ouvido, etc...
Então, assim que os preços das melhores bengalas e seus periféricos ficarem mais acessiveis, eu particularmente serei um dos primeiros a adquirir. viva a evolução!

Abraços,


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Ricardo de Melo disse em:

13/03/2012 - 14:47:03

Taí Júlio uma boa sugestão de matéria. Já que a Irene falou sobre a hostória da bengala e todo o conceito de sua utlização nos períodos descritos no texto, podemos pensar em um artigo contando como está a evolução da bengala no mundo. Que tippo de tecnologia pode ser usada na bengala?

Irene com esses comentários você acha que as pessaos não querem saber desse tipo de conteúdo?


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Irene Poeta disse em:

13/03/2012 - 17:35:02

Olá, pessoal!!!

Tô dizendo que esse lugar me deixa pra lá de feliz, pois falo com gente que sabe o que sinto e o que procuro, afinal falamos e procuramos as mesmas coisas.

Concordo plenamente com você Ricardo e isso só me deu mais ânimo pra continuar fazendo o que fazemos como grupo que somos.

O Movimento Livre quer trazer ao deficiente visual todas as informações que possam lhe trazer mais inclusão na vida como um todo.

E como dizia meu marido, saber não ocupa espaç nem tampouco dói em adquirir, além disso, penso que a ideia pra esse novo artigo, seria ótima!

Penso também que podíamos falar de outras ideias aliadas à bengala, como sugere a Luciana, o que acham do GPS para cegos? Taí uma boa discussã, hein?

Abraço a todos e um especial ao Júlio que se querer, ou não, estimulou várias ideias.


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Daniel Meneses Costa disse em:

15/03/2012 - 17:34:12

Olá Amigos do Movimento Livre!

Quero também prestigiar e agradecer à Irene por esse incrível artigo. Posso afirmar que não tinha quase nenhum conhecimento sobre o surgimento da Bengala Branca e o artigo me fez refletir e agregou muito conhecimento.

Me fez refletir sobre a importância da Bengala Branca na minha vida e na vida de outros deficientes visuais, cegos ou com baixa visão. Muitos de nós, deficientes visuais, não damos a importância merecida a esse objeto que, para muitos é uma simples vareta ou bastão - isso mesmo, muitas pessoas referem-se à bengala como uma vareta ou varinha, dentre outras terminologias - talvez por mera falta de conhecimento, mas que para nós, pessoas com deficiência visual, representa a liberdade, independência, autorrealização. Sim, autorrealização mesmo, pois a partir do momento que eu deixei de depender de outra pessoa para ir e vir, me senti independente, livre, realizado. pode parecer insignificante para outras pessoas, mas para mim isso foi um divisor de águas... e só agora eu me dei conta disso!

Isso mesmo, euzinho, embora nunca tenha tido problemas de aceitação em relação à Bengala, ainda não tinha me dado conta do que a Bengala Branca representou e representa até hoje na minha vida. Posso garantir que aprendi muito com o seu artigo, Irene, e que assim que eu tiver um tempinho vou dar uma repaginada na minha bengalinha que está com a ponteira toda gasta! A partir de agora vou cuidar dela com mais carinho até a chegada do seu fim, que eu espero que demore! risos!

Grande abraço, Irene, e grande abraço a todos do Movimento Livre. E parabéns pelo belo trabalho!

Quem tiver Twitter me siga lá, sou o

Beijos!


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Ricardo de Melo disse em:

16/03/2012 - 07:19:15

Fico feliz de ver seu comentário Daniel e de outras pessoas que utilizam a bengala e refletindo sobre o texto. A motivação de quem escreve o texto é ter o retorno do público alvo e que o mesmo sinta que recebeu informações novas, e quem sabe, possa passar adiante tais informações.


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Irene Poeta disse em:

17/03/2012 - 19:36:16

Olá, pessoal!!!
Estou aqui outra vez, mas os comentários e a participação do pessoal faz com que me manifeste mais vezes.

O Ricardo tem razão no que diz, o retorno de vocês é o nosso termômetro, só assim sabemos se e o quanto estamos acertando nos temas e nas abordagens que fazemos.

E quanto ao que você diz, Daniel, é importante, porque como já disse, fico feliz de saber que nós do Movimento Livre, acertamos na matéria, afinal, ela demandou um bom de tempo de pesquisa e construção.

Abraço a todos.


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Patrícia Clara Duarte disse em:

21/03/2012 - 08:11:17

Irene ,fico boba e maravilhada com a sua habilidade com as palavras ,queria eu saber me expressar tão bem .Parabéns adorei seu texto ,q Deus te ilumine cada vez mais para q vc continue escrevendo .


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Irene Poeta disse em:

22/03/2012 - 20:11:23

Olá, pessoal!!!

Hoje o abraço especial é para a Patrícia, ela de Minas Gerais!!!

Valeu, Patrícia por nos prestigiar e pelas palavras de incentivo e carinho.

Abraços a todos!


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Cris - "Florzinha" disse em:

05/04/2012 - 07:07:56

Irene,

Quero registrar meu agradecimento à "bengala branca", pois foi através dela que conheci vc. Se não fosse por ela, não teria te oferecido ajuda no ponto onibus.
Veja bem, não sei quem inventou a bengala branca, mas ela deve ter mil utilidades, inclusive acertar a canela das pessoas ... né Irene?
Desculpe a brincadeira. Parabéns pelo artigo!

Abraço!


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Irene Poeta disse em:

10/04/2012 - 10:09:33

Olá, pessoal! E um olá especial para a Cris a minha "Florzinha"!

Sem dúvida, a bengala também serve pra acertar a canela alheia, pena que a gente não enxergue pra fazer de propósito, pois tem muita gente que merece, principalmente os que parecem enxergar menos que a gente, já que tropeçam nela entortando-a e o pior que alguns ainda acham ruim, dá pra acreditar?

Graças a Deus o mundo tem mais gente como você que é solidária e fraterna.

Beijo enorme e abraço a todos


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Alessandra Leles disse em:

19/04/2012 - 12:44:20

Gostei muito do texto, aliás, isso é óbvio quando trata-se da Irene. A Pesquisa enriqueceu o artigo, tanto para videntes ou não, estudantes, professores e demais interessados no assunto.
A prova disso é como os comentários renderam!!
Abraços



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